Não sei se vocês já perceberam, mas eu sou uma pessoa muito azarada! Muito mermo, daquele azar que você tá na rua e o pombo caga no teu ombro. Outra coisa que eu não sei se vocês já notaram é que eu sou uma pessoa muito feliz, posso estar sem dinheiro, cheia de espinha na cara, com 2 kg a mais, mas ainda sim sou feliz. E é aí que vem o assunto do dia: transforme seu azar em sorte! Como? Rindo das pequenas coisas boas que rolam na sua vida! Aí que vem o exemplo... olhem meu povo, eu sei fazer muita coisa: dançar, escrever, comer miojo de cabeça pra baixo... mas uma coisa que eu NUNCA fui boa era em esportes coletivos. DES-GRA-ÇA pra sociedade, quando eu jogava futebol então... eu pedia ate pra me escolherem, e quando era prova prática então... teve uma menina que chegou a chorar quando descobriu que eu tava no time dela. Mas ai num dia (sábado passado) eu estava na segunda aula ed. física do meu colégio novo, era handboll, já tava triste e já sabia que ninguém ia me escolher... mas naquele dia, antes do handboll a tia tinha passado uma corridinha pra gente e alguns passes, eu tava boa, tava andando até em linha reta (já é um progresso) e na hora de escolher o time... a líder de um dos times, me escolheu ... DE PRIMEIRA! Na hora de jogar eu não fiz nenhum gol, mas passei diretinho pras meninas e defendi 4 gols. Foi tão bonitinho! Meu time ganhou e as meninas diziam: "passa pra driana". (sim, driana, sem o "a"), mas enfim... eu fiquei tão feliz disso e vi que por mais que isso não seja tanta coisa, já é um progresso! A tática é essa, rir das pequenas coisas, rir de você, se alguém te zoar, faça piada no dia seguinte, se você cair, fique lá sentada no chão 1 minutinho rindo de você, as pessoas não vão rir de você, vão rir com você. E esse é a vida, rindo da própria bunda e ficando feliz quando vê uma pior. Beijos!
domingo, 21 de março de 2010
domingo, 7 de março de 2010
a grama.
"Palhaça", "cara-de-pau", "sem-vergonha", "filha da put.."... esses foram os adjetivos que eu sempre ouvi a minha vida inteira. Mas todos eles tem uma razão: porque eu sempre me expus ao ridiculo por vontade própria. Não é idéia de gente idiota não, pagar mico tem lá seus prós sabiam disso? Você ri da propria desgraça, tira foto e põe no orkut, imprime a foto e coloca no álbum de fotografia pros seus netos verem... tudo isso! E acreditem ou não, sua auto-estima fica lá em cima e você nunca irá se sentir tão bem. Tá, tenho ecrteza de que vocês estão me chamando de todos os adjetivos que eu escrevi (principalmente o último), mas eu tenho alguns exemplo pra dar: desde criança, minha paixão sempre foi teatro; participava de todos, amava fantasias, papeis estranhos e gravava as falas em 24 horas e numa dessas peças eu fui a grama... sim, a grama. Eu era um ser de 3 anos com uma cartolina verde colada nas costas junto com o bando de capim que grudaram com durex, deitada no chão de bruços, super feliz, com a minha mãe morrendo de vergonha, meu pai se amarrando e tirando várias fotos, minha avó se recusando a aolhar ("como assim o bebezinho dela era o mato?") e com uma fala decorada na ponta da língua: depois que o menino mau pisava em mim (ele quis pisar de verdade, mas eu disse: se você pisar em mim eu dou na tua cara!) eu falava "Não pise em mim, olha e respeite a placa!". Era só isso. Mas eu gostei tanto que a partir dai de grama foi pra abelhas, flores, árvores, índias, coelhos, jades (da novela O Clone) e por aí foi... foram micos, peças, tombos, várias e várias fotos... que no final, meus pais fazem questão de lembrar nos meus aniversarios e que eu lembro com tanta felicidade e um pouco de vergonha, porque fala sério né gente: que ser no mundo não sente pelo menos 0,000001 % de vergonha depois de se vestir de GRAMA? Beijos.
Assinar:
Comentários (Atom)