sábado, 15 de maio de 2010

compras do mês FLOPAM.

Ah gente, eu tenho que contar essa história pra vocês...
Imaginem, segundo sábado do mês, ou seja, o dia em que todos já recebram seus salários e vão gastar, vão pro shopping, praia, sei lá, vão sair... aqui em casa é o dia que eu mais odeio no mês: o dia das compras de mês *a parte em que toca uma músiquinha sinistra de terror*. Sempre quando eu acordo no sábado, meus pais já foram pro supermercado, mas nesse sábado foi diferente, minha mãe estava acordada, com roupa de dormir e meu pai estava na cozinha fazendo um misto quente. "Ué, hoje eu acordei tão cedo assim?", pensei eu, ingênua. "Filha...", minha mãe começou "você já está crescendo e...", depois disso eu só ouvi "bla bla bla bla bla Whiskas Sachê bla bla bla" até o pavoroso fim: "Hoje VOCÊ vai fazer as compras do mês, aqui está o cartão, quando você acabar liga que eu vou te buscar de carro, ok". *imaginem cenas de pessoas se jogando da ponte, se jogando em frente aos carros, dando tiros na testa ou ouvindo músicas do Justin Bieber*. "Ah claro, Adriana, é tudo um sonho, isso só está na sua imaginação", pensei eu, burra. Mas não, era tudo verdade, eu ia fazer as compras do mês. O super (eu não vou escrever supermercado toda hora, porque a palavra é grande e supermercado e mercado tem uma certa diferença, então vai ficar só súper) é uns 15 minutos lá de casa, então eu fui andando, lá, put* da vida, com uma bolsa com cartão da minha mãe (eu devia ir pro shopping e gastar, isso sim), celular, dinheirinho extra pro Mate com Limão e a lista de compras, tané. Quando eu cheguei lá, o super tava LOTADO, cheio de gente estressada, fedida, com pressa, falando alto, rindo, com criança no colo ou no carrinho, com sacolas de tomates ou pedaço de picanha na mão, uma catástrofe, sério, o inferno devia ser daquele jeito. Então eu fui, pegar meu carrinho, foi aí que eu parei pra perceber que carrinhos são coisas nojentas, mal limpos, com comidas mastigadas jogadas la dentro, deve ser mais fácil pegar hepatite segurando um carrinho do que num banheiro de estádio, mas enfim, comecei pegando os legumes e as verduras, peguei o repolho, o alface, batata, pepino, pimentão (na hora eu confundi pepino com pimentão, mas beleza), tomate e mais um monte de coisa, já que minha mãe estragou a minha vida e a minha inocência mandando eu fazer compra, peguei o primeiro tomate que eu vi (eram 12, um eu tive que devolver que parecia que tinha um cadáver de uma mosca dentro do tomate), não sabia se era alface normal ou aquele que usam nos restaurantes, então peguei o do restaurante pra fingir que sou chique, peguei qualquer pepino, um pimentão vermelho, porque vermelho é mais bonito que verde e o repolho roxo, porque repolho roxo no yakisoba ficaria mais engraçado. Decidi não pegar as batatas, porque estavam caras e peguei um pacote de R$ 1,99 de batatas-fritas congeladas. Até que o desafio chegou: pegar 4 batatas-doces. Como assim?! Batatas-doces eram umas batatinhas ruins que minha avó me obrigava a comer até meus 6 anos, eu já vi elas em latas, mas minha mãe falou que não era em lata. Na hora eu pedi ajuda a G-suiz, Lady Gaga, Madonna, tudo quanto era santo pra dar uma luz até as batatas-doces, até que eu vi... uma coisinha que parecia com aipim, mas sem pelinhos e tinha umas perebinhas meio nojentinhas, era meio rosinha, era bontinho, e em cima delas tinha a placa: Batata-doce. U-hul!, achei! Viva tudo! Mas até aí foi normal, o resto era muito bem identificado, maaaaaaaaas, já que eu sou uma pessoa azarada e meio vingativa pensei: "ah, me mandou pra cá, agora vamos ver". Peguei o macarrão mais caro, o cereal mais bonitinho, café da marca que minha mãe não gosta e tudo do mais caro e da marca que passa no comercial. Atropelei algumas senhoras furiosas com o meu carrinho, mas eu estou no meu direito de iniciante, elas deviam me ajudar, isso sim! Enfrentei várias filas, fila pra carne, pro queijo, pra azeitona, pro pão, pro café até a última... pra pagar. "É crédito ou débito, minhafia?", perguntou a caixa. "Ih, f*deu, crédito ou débito?Crédito ou débito????", pensei. "Er... crédito!", disse com o seguinte raciocínio: minha mãe me deu o cartão de CRÉDITO, se fosse débito seria cartão de DÉBITO e Crédito começa com 'C' e 'C' não tem no meu nome. Rá! Mas toda essa experiência de 2 horas me fez perceber que: os caras que pesam as azeitonas, carnes, queijos... são muito educados, as caixas são umas grossas que zoam de meninas novas como eu (umas invejosas isso sim, "eu não tenho ruga e vocês têm!"), quem entra no super sofre uma transformação para seres com pressa, com raiva, barraqueiros e meio fedorentos e que nunca mais, repito: nunca mais, entro no Guanabara, é Guanabara sim u.u! UAHSUAHS Beijos.

eu, eu mesma e meu pc.


Responda rápido: se pudesse levar 10 coisas para uma ilha deserta, uma dessas coisas seria um notebook? Me perguntaram isso ontem e eu falei que "sim" na hora. A qual é gente, que ser hoje em dia não consegue sobreviver sem o computador? Meu pai, um ser orgulhoso e que passou a adolescência sem ter um facebook, diz que todos nós conseguimos viver sem o pc. Tá, até conseguimos viver, mas qual é a graça da vida sem um tweet por dia? Não é prático fazer uma pesquisa no wikipedia em vez de ir até a biblioteca e procurar numa enciclopédia? Será que não é melhor agora que nós podemos conversar com pessoas do outro lado do mundo em vez de mandar pombo-correio? De uns tempos pra cá, a vida online ficou tão viciante, que uns até se arriscam em comparar o computador com as drogas, depois que faz uma conta no orkut, é um caminho sem volta. É bom, vicia, quase todo mundo tem e quando fica três ou quatro dias sem mexer, entra em abstinência. É fato, o computador está na lista de prioridades de mais ou menos 80% de pessoas e fala sério, alguém se envergonha disso? Com o tempo, o computador vai ficar 1.000000000 vezes melhor do que é hoje, o orkut vai flopar e os CD's vão entrar em extinção, as coisas só vão piorar e/ou melhorar, meus netinhos provavelmente vão ser uns hackers e até mendigos daqui a pouco vão ter um iPhone pra poder twittar debaixo da ponte. Computador não é uma coisa ruim, é só saber viver onn e off quando bem quiser, essa que é a dica! Beijos.


ps: post dedicado ao Val, que teve a idéia desse tema.

domingo, 9 de maio de 2010

mom.


Quando eu era criança, eu achava que todas as relações mãe-filha eram iguais. Mas com o tempo, fui vendo que cada relação é única. Vi que nem todas as meninas consideram suas mães como melhores amigas e vi que algumas mães dão um motivo para isso acontecer; que em alguns casos suas verdadeiras mães são suas avós e até mesmo suas irmãs mais velhas. Conheci até alguns casos em que as mães são verdadeiras bruxinhas e que só um aperto de mão é o presente que elas merecem. Mas tem os casos mais comuns, onde o meu está incluido: eu e minha mãe estamos entre tapas e beijos, dias nós estamos abraçadas vendo a novela juntas (são momento que eu adoro passar e que não queria que acabassem) e tem vezes que ela chega do trabalho e em vez de me dar boa-noite já chega brigando que eu não fiz a janta! Quando eu era mais nova, eu vivia brigada com a minha mãe, respondia, teimava, virava as costas, falava mal... até o dia em que as brigas foram parando e eu percebi que minha mãe é minha eterna melhor amiga! É claro que eu não conto TUDO pra ela, se fosse assim eu estaria de castigo até minha morte, mas quando eu tô na merda, é ela que me ajudava, como meus amigos falam: minha mãe "fecha" comigo. Quando a gente vai ao shopping e ficamos falando mal da roupa dos outros, quando nós estamos sozinhas em casa e ela fica suspirando pelos modelos das propagandas de perfume, quando nós vamos almoçar fora e ficamos conversando durante horas sobre tudo, até mesmo as noites comuns de ver a novela e ela me manda calar a boca porque eu não consigo para de criticar a atuação dos atores. São momentos simples, sabem? Mas que pra quem brigava direto com a mãe, são maravilhosos! É claro, as brigas ainda continuam, mas não são assim tão frequentes. Eu me lembro de uma noite em que ela foi me dar boa-noite e que o boa-noite virou uma conversa com gargalhadas altas até meia-noite. Enfim, minha mãe é minha parceira, minha carrasca, minha chatinha, minha baixinha, minha amiga, minha palhaça, minha super-protetora, minha vida, minha mãe é... minha mãe! Beijos pra todas as mães do mundo, hoje o dia é de vocês!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

notas rosa pink u.u

Na sexta-feira passada, aconteceu o que eu mais temia: meu boletim chegou. Já que era o meu primeiro bimestre na escola nova, desde que as provas começaram (e eu vi que estava me ferrando completamente) eu avisei a minha mãe que provavelmente tiraria notas ruins, mas que era coisa de adaptação. É engraçado observar a reação das pessoas quando recebem seus boletins: alguns dobram e botam na bolsa, sem mesmo ler, já sabendo do resultado, outros quando vêem suas notas ridiculamente horrível, caem na gargalhada (devem ter lido o post de "rir da própria desgraça" e levaram bem a sério), o que é engraçado de ser... mas só de se ver, outros, que eram nerds no ano passado, quando vêem que estão completamente ferrados em todas as matérias, choram e se jogam das janelas. Na verdade, pra quem se acostuma com notas vermelhas, passa por três fases: a primeira é quando você recebe a primeira nota vermelha em toda a sua vida, você CHORA, fato. Cai em prantos, se desespera, pensa em todos os castigos possíveis que seus pais vão te dar, arma a morte ao professor fdp que te deu essa nota, depois respira fundo e para de chorar. Segunda fase: quando você continua levando notas vermelhas, "ah tudo bem, é só estudar mais". Terceira fase: a pessoa vai la, pega o boletim e vê, recuperação em num-sei-quantas matérias, a reação? "UAHSUAHSUHAUSHAUSHAUHSUAHSUAHSUHAUSHAUHS, tô f*dida, UAHSUAHUSHAUS". A reação que eu e muitos dos meus amigos já chegamos, é legal pensar assim, mas depois você cai em si e decide estudar de verdade. Hoje eu sou uma menina curada dessas fases, passei pelas três e cheguei na quinta fase: depois de estudar, ficar em recuperação em uma matéria ou em nenhuma, e ficar nos 5 melhores da sua turma. Mas eu quero mesmo é chegar na sexta fase: começar a rir dos que estão ainda na primeira fase! Beijos.
ps: já que é regra né. os seis blogs que eu indico de olhos fechados são:
ps²: lucila, muito obrigada pelo selo, estou te devendo, ok?