domingo, 8 de agosto de 2010

dad.


Como disse num post anterior, meu pai era grunge. Daqueles que andavam com bermuda de skatista cheia de correntes, coturno e camisa de banda, ele tinha vários LP's do Legião Urbana, Titãs e bandas de rock nacional. No dia em que ele me contou tudo isso, eu percebi o quanto meu pai é cool. Antigamente, eu ele fazíamos coisas simples como ir ao McDonalds ou ao cinema, mas com o tempo... eu fui crescendo minha mente foi mudando e nossos pontos de vista foram opostos, as discussões começaram até o dia em que eu percebi... que eu sou o meu pai em forma feminina de adolescente! Tem vezes quando eu converso com meus amigos e quando (poucos) me pedem conselhos, eu sempre me lembro do que meu pai teria dito. Alguns amigos meus que o conhecem já se arriscaram dizendo que eu falo, penso e sou como ele, a nossa única diferença é que se ele pensa "isso" ou penso "aquilo", são raros os casos em que nós pensamos da mesma forma, mas até agora acho que isso é uma característica e não um problema. Depois de 15 anos, eu já aprendi como falar, o que dizer e o que eu posso fazer pra evitar as discussões, uma delas foi gostar de coisas em que ele não tem conhecimento algum, como moda e cinema e como eu não me interesso sobre futebol, tudo o que ele diz, eu concordo e digo que ele está súper certo.

Eu deixo bem claro pro mundo todo: eu amo meu pai mais que tudo nesse mundo. Mas as vezes queria que as discussões acabassem, muitos dias sem se falar seriam evitados. Outra coisa que eu percebi é que não dá pra escolher família, no começo nós nos sentimos isolados ou um peixe fora d'água, mas no fim eu percebi que não há família melhor pra mim e que não há pai melhor pra mim, eu sei que o dia em que eu estiver com problemas eu posso ir lá falar com ele e o dia em que eu quiser um abraço, será ele que eu irei abraçar. Pai, muito obrigado pelas broncas, pelos conselhos, pelas (muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuitas) palhaçadas e por tudo, você é o melhor. Beijos pra todos os pais do mundo, hoje o dia é de vocês!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

boys, boys, boys.


Esse é um tema sobre o qual eu queria ter escrito há muito tempo, não, apesar do título ser "boys" não fala especificamente sobre garotos e sim: garotos na balada.

Pra ser sincera, eu não frequento muito boates, casas de shows e etc., eu sou daquele tipo que prefere barzinho com os amigos ou qualquer lugar que não tenha que ficar gritando no ouvido da pessoa, para ouvir um: QUÊ?. Mas, enfim, eu vou comentar sobre um modo geral mesmo. Eu acho engraçado, como uma pequena mudança de cenário, pode mudar todo um comportamento, eu estou falando da "primeira frase": a primeira frase, é a primeira coisa que o cara fala quando chega na garota. Eu já ouvi de tudo: "Oi, gatcênha", "Música legal, né?", "Sapatos legais" (nessa última, eu realmente pensei: ou o menino é gay e só está elogiando meus sapatos ou ele é bem esperto e disse o que toda garota gosta de ouvir) e "Tipo assim...", olha só, eu não sei o resto das meninas, mas quem chega começando com um "Tipo assim..." já tem que estar preparado pra ouvir um Não. E outra coisa e isso é universal: se a garota diz, "tenho namorado" é porque ela NÃO quer ficar com o cara. De quê adianta insistir? Perguntar nome, endereço, a duração do namoro... não, porque tem uns que fazem isso! E agora eu que pergunto: pra quê?, se ela disse que está namorando é porque ou o cara é feio, ou ela não está a fim de pegar ninguém. Ponto! Essa é a hora que o cara se conforma e vai embora procurar uma que queira. E sabe uma coisa que eu também não suporto, são esses seres que chegam na garota já querendo beijá-la, se você é cara e já fez isso, eu digo: isso só serve em micareta. A garota vai escolher beijar o fofinho que chega batendo um papo do que o metido a f*dão que já está deixando bem claro que não tá nem aí pro nome dela, só quer um beijo e tchau.

Outro dia, eu estava conversando só com minhas amigas e percebi que a opinião é unânime: os fofinhos são os melhores numa balada. E se alguma garota chama o garoto de pegável... não é um bom sinal, pelo menos eu acho que não é, pensem comigo: se ele é pegável, é porque ele não é bonito, ele é "Nem tão feio assim", e se ele é pegável e alguém pegou ele, acredite: não tinha ninguém melhor e ela não tinha nada melhor pra fazer. Ou seja, #semata.

Gente, sinceramente, eu só estou expondo a minha opinião, se você é cara e não concorda com o que eu escrevi... tané, mas é o que pelo menos 90% das garotas pensam e se você é garota e não concorda com o que eu escrevi... parabéns, você pertence a esses 10%. Beijos!